"Vivemos ainda nesse estranho regime que associa a moralidade à crença religiosa, como se existisse alguma relação entre religiosidade e comportamento moral, como se não soubéssemos nada sobre a lambança feita pelos padres com as crianças e adolescentes – para não falar dos séculos de lambança obscurantista e anticientífica promovida pelas religiões..." Idelber Avelar

sábado, 23 de julho de 2011

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Olá,

Confira as publicações mais recentes do Ateus.net:

  1. Sobre a leitura e a reflexão
    Há um abismo entre a erudição mecânica e a erudição refletida. Uma grande quantidade de conhecimento desordenada não é útil como uma pequena quantidade sobre a qual se refletiu, sobre a qual se ponderou, que veio a tornar-se parte da bagagem do indivíduo, não como um penduricalho, mas como o próprio tecido de seu conhecimento, o mesmo que orienta sua vida prática. Muitos cultivam uma vida intelectual para impressionar os demais com citações sofisticadas e posturas excêntricas. (...)

  2. Os estranhos poderes do efeito placebo
    Todos já ouvimos falar do efeito placebo. Quando algo sem valor terapêutico conhecido pode fazer pessoas se sentirem melhor. É um bom truque que nossa mente nos prega, que acreditar e esperar que algo aconteça, faz realmente acontecer. O estranho é que a intensidade do efeito pode mudar por razões bem estranhas.

  3. Astrologia: acreditamos em qualquer coisa?
    Aqui temos 10 pessoas, dessas que a gente pode encontrar em qualquer fila de banco, dispostas a confirmar uma teoria que nós do CQC temos: acreditamos em qualquer coisa? A experiência é simples: nós reunimos 10 pessoas de idades e grupos sociais diferentes. Cada uma delas recebeu um mapa astral. Acontece que elas acreditam que esse mapa astral é único e personalizado.

  4. Da exclusividade
    Se buscamos uma relação de causalidade forte entre o que observamos e esperamos encontrar, sabemos que a religião não explica satisfatoriamente os fatos do mundo. Suas previsões são vagas e não raramente dependem de uma interpretação ad hoc para comprová-las. Maiores aprofundamentos sobre o assunto estão expostos nos vários livros a que temos disposição, e o seu número aumenta conforme dominamos línguas estrangeiras. (...)

  5. O niilismo europeu
    O niilismo está diante da nossa porta: de onde vem este que é o mais inquietante de todos os hóspedes? 1. Ponto de partida: é um erro ver nos "estados sociais de aflição", ou nas "degenerações fisiológicas", ou mesmo numa corrupção qualquer a causa do niilismo. Todas essas coisas admitem sempre interpretações total­mente diferentes. Ao contrário, é numa interpretação muito determinada, na interpretação moral-cristã, que se esconde o niilismo. Esta é a época mais honesta, mais compassiva. A angústia, a angústia espiritual, física, intelectual, é em si totalmente incapaz de produzir o niilismo, quer di­zer, a recusa radical de um valor, de um sentido, de algo desejável.



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