"Vivemos ainda nesse estranho regime que associa a moralidade à crença religiosa, como se existisse alguma relação entre religiosidade e comportamento moral, como se não soubéssemos nada sobre a lambança feita pelos padres com as crianças e adolescentes – para não falar dos séculos de lambança obscurantista e anticientífica promovida pelas religiões..." Idelber Avelar

terça-feira, 24 de maio de 2011

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Olá,

Confira as publicações mais recentes do Ateus.net:

  1. Lançamento: Ateísmo e Niilismo, 1. ed.
    A redação de Ateísmo e Niilismo iniciou-se em meados de 2010 e, um ano depois, a obra finalmente vem a público. A relação entre ateísmo e niilismo, apesar de crucial para compreendermos o impacto da descrença em deus na subjetividade humana, é muitas vezes negligenciada. No processo de abandonar a crença em deus(es), costuma-se dar pouca atenção aos aspectos humanos da crença. Disso é comum resultar um ateísmo leviano, rude, calcado num feroz combate à religião. Luta-se contra a religião, não por motivos legítimos, mas simplesmente como quem lutasse por seu "time", na ingênua suposição de que, se todos fossem "racionais", o mundo estaria "salvo". Ora, essa não é exatamente a postura de um religioso, às avessas?

  2. Algumas palavras sobre o panteísmo
    A controvérsia contemporânea entre teísmo e panteísmo travada pelos professores de filosofia pode ser apresentada alegórica e dramaticamente mediante um diálogo ocorrido na plateia de um teatro em Milão, durante a representação. Um dos interlocutores, convencido de se encontrar no grande e famoso teatro de marionetes de Girolamo, admira a arte com que o diretor fez os marionetes e dirige o espetáculo. O outro contradiz: De modo algum! (...)

  3. Um novo jeito de explicar as explicações
    Tenho certeza de que, durante os mais de cem mil anos da existência de nossa espécie, e mesmo antes, nossos ancestrais olhavam para o céu à noite, e ficavam imaginando o que são as estrelas. Imaginando, portanto, como explicar o que eles viam em termos de coisas não visíveis.

  4. Sobre o ateísmo militante
    Essa música esplêndida, a música de entrada, "A Marcha do Elefante" de Aida, é a música que escolhi para o meu funeral, e vocês podem ver por quê. É triunfante. Eu vou... não vou sentir nada, mas se pudesse, me sentiria triunfante apenas por ter vivido, e por ter vivido neste planeta esplêndido.

  5. Simulador divino
    Você é um Deus eterno e onipotente. Ao longo de todo o seu eterno e tedioso passado, vagou pela escuridão do nada se perguntando o que deveria estar fazendo e meditando sobre suas origens, seu sentido e a razão pela qual você se parece com um velho barbudo e bravo. Repentinamente, surge a vontade de fazer alguma coisa.

  6. Sobre nossa consciência
    Vou falar sobre um problema que tenho, sou um filósofo. Quando vou a uma festa e as pessoas me perguntam o que faço, e digo "sou professor", me olham entediados. Quando vou a um coquetel de acadêmicos e estão todos os professores ao redor, me perguntam qual meu ramo, e digo filosofia, me olham entediados.

  7. O mito da caverna
    Sócrates. Figura-te agora o estado da natureza humana, em relação à ciência e à ignorância, sob a forma alegórica que passo a fazer. Imagina os homens encerrados em morada subterrânea e cavernosa que dá entrada livre à luz em toda extensão. Aí, desde a infância, têm os homens o pescoço e as pernas presos de modo que permanecem imóveis e só veem os objetos que lhes estão diante. Presos pelas cadeias, não podem voltar o rosto. (...)

  8. A fábrica de ideais
    — Alguém quer descer o olhar sobre o segredo de como se fabricam ideais na terra? Quem tem a coragem para isso?… Muito bem! Aqui se abre a vista a essa negra oficina. Espere ainda um instante, senhor Curioso e Temerário: seu olho deve primeiro se acostumar a essa luz falsa e cambiante… Certo! Basta! Fale agora! Que sucede ali embaixo? Diga o que vê, homem da curiosidade perigosa — agora sou eu quem escuta. —— "Eu nada vejo, mas por isso ouço muito bem. É um cochichar e sussurrar cauteloso, sonso, manso, vindo de todos os cantos e quinas. (...)



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