"Vivemos ainda nesse estranho regime que associa a moralidade à crença religiosa, como se existisse alguma relação entre religiosidade e comportamento moral, como se não soubéssemos nada sobre a lambança feita pelos padres com as crianças e adolescentes – para não falar dos séculos de lambança obscurantista e anticientífica promovida pelas religiões..." Idelber Avelar

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

POLÍTICO E ATEU. PODE?

Por que no Brasil um candidato a um cargo político sendo ele ateu não pode revelar seu ateísmo sem comprometer sua possível vitória?

Vivemos mesmo num Estado Laico?
Fui convidada a concorrer a um cargo político em minha cidade , e uma das coisas na "listinha" de exigências, foi que eu guardasse meu ateísmo só para mim e em hipótese alguma declará-lo. Até quando terei de aturar isso? Por que o povo não consegue separar política de religião? Como provável(talvez) futura vereadora da minha cidade eu terei de defender e batalhar pela  resolução de vários problemas da minha cidade  colaborando para a melhoria da qualidade de vida do meu povo, ou terei de melhorar a vida dos anjos e resolver  problemas do céu?  Os maiores genocídas da história eram religiosos, e muitos políticos corruptos e envolvidos nos escândalos de desvios de verbas públicas são religiosos. Para o povo, afinal, qual é o sentido da exigência religiosa para um cargo político?
Márcia Zaros
http://antiteismoportal.blogspot.com/2010/10/por-que-no-brasil-um-candidato-um-cargo.html

Um comentário:

  1. E toda religião tem coisas semelhantes em todas as eleições. Você necessita dessas pessoas? Elas são ficções criadas pela sua miséria. Pessoas astutas usam sua miséria para explorá-lo e para ter uma “viagem” de poder.

    O político também precisa dessas pessoas. Até mesmo os políticos como Hitler e Mussolini, receberam as bênçãos do papa. As massas são enganadas. O sacerdote dá a sanção de Deus, certifica que esse é o homem certo para ser o Presidente, esse é o homem certo para ser o vice-presidente, o primeiro-ministro. É claro que o político necessita disso, porque as massas escutarão os sacerdotes; o sacerdote é imparcial, nada tem a ver com política, está acima da política...ele não está! O sacerdote está nas mãos dos políticos.
    O que estou lhe dizendo é que esses políticos e esses sacerdotes estiveram constantemente em conspiração, trabalhando juntos de mãos dadas. O político tem o poder político; o sacerdote tem o poder religioso. O político protege o sacerdote, o sacerdote abençoa o político – e as massas são exploradas, sugadas. Seu sangue é sugado por ambos. (Os maus políticos usam e desviam verbas públicas , nos concedem migalhas e ainda agradecemos).
    Fica a imensa dor de saber que ainda também na política existem cegos e surdos).
    Elimine Deus e você elimina os políticos, a política, o sacerdote, a conspiração entre o sacerdote e o político. E com esses dois eliminados, cinqüenta por cento de suas misérias desaparecem.
    Será que OSHO tem razão?

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